Todos reparamos neles, especialmente se forem de produtos que deixamos à mão. Quem não lê de fio a pavio a caixa dos cereais enquanto toma o pequeno-almoço? Assim, aqueles cm2 são preciosos para se transmitir uma mensagem. Em poucas linhas, pode ser ali que se decide uma compra ou a ligação a uma marca — acaba por ser como a contracapa de um livro.
Se o texto estiver bem feito, sorrimos para dentro ou (conscientemente) mal damos por ele. Se for confuso ou tiver erros gritantes, deixa-nos perplexos e mal impressionados.
Vejamos um exemplo de prosa disparatada:
O chá gelado está na moda? Maneira «para»? «Matar» num texto publicitário que se pretende ligeiro? Alternativa a quê? Para beber com Limão (porquê a maiúscula?) ou com a família? Claramente com toda a minha família?
Os senhores do Pingo Doce estavam mais do que distraídos quando escreveram isto; estavam embriagados de Iced Tea.
Um rótulo não precisa de ser poético, mas não tem de ser patético. Por isso, ofereço-me aqui e agora para reescrever este texto gratuitamente. Senhores do Pingo Doce, encontram os meus contactos no site ou no canto superior esquerdo do blogue.
O chá gelado está na moda? Maneira «para»? «Matar» num texto publicitário que se pretende ligeiro? Alternativa a quê? Para beber com Limão (porquê a maiúscula?) ou com a família? Claramente com toda a minha família?
Os senhores do Pingo Doce estavam mais do que distraídos quando escreveram isto; estavam embriagados de Iced Tea.
Um rótulo não precisa de ser poético, mas não tem de ser patético. Por isso, ofereço-me aqui e agora para reescrever este texto gratuitamente. Senhores do Pingo Doce, encontram os meus contactos no site ou no canto superior esquerdo do blogue.
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