Quando comecei a traduzir livros, percebi rapidamente que precisava de uma régua para não me perder sempre que desviava o olhar da página. Aqueles segundos passados à procura da última linha em que se ficou tornam-se sumamente irritantes quando a situação se repete 50 vezes num dia.
Procurei em papelarias, vasculhei a internet, mas nada. Sabia o que queria — uma espécie de régua que se prendesse nas páginas e que eu pudesse ir descendo. Há coisas destas para folhas A4 (para quem faz transcrições, por exemplo), mas não para livros. Foi então que, eureka, percebi que a solução estava mesmo à minha frente, ora vejam:
Uma BIC, claro! A tampa agarra-se às páginas e a caneta marca a linha.
Na imagem podem ainda ver mais duas das minhas ferramentas. Para segurar o livro em pé e ligeiramente inclinado, uso um agrafador como suporte. Para manter o livro aberto, as molas são o ideal.
Têm outros truques deste género?
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