Sim, sim, ainda estou a braços com o tal projeto, e o «balanço» ficará mais para diante, mas tropecei no seguinte vídeo e não podia deixar de o vir pôr aqui:
Embora não concorde inteiramente com tudo o que Stephen Fry diz, sem dúvida que tem razão na maioria dos aspetos. Acredito que a correção existe e que é importante mantê-la por vários motivos, mas também sei que o pedantismo em relação à linguagem é quase sempre tolice. O contexto e o discernimento são tão ou mais importantes do que A Forma e a adequação deve imperar.
Ser-se exigente é óptimo — eu diria obrigatório —, ser-se polícia é parvo (até porque, segundo a Primeira Lei da Picuinhice, nunca se está tão propenso a cometer um erro como quando se aponta o erro de outra pessoa).
Condenar severamente ou troçar é sempre poucochinho e imaturo, a não ser que o caso assim o exija ou que isso seja feito com muita graça. Contudo, mesmo que rejeitemos a ideia de «correção», há que reconhecer que há modos mais adequados de comunicar do que outros. Ter critérios é sinal de inteligência, ser-se compreensivo também. As duas coisas podem e devem coexistir.
E lembre-se: um revisor de texto é alguém que gosta de autores e de palavras, não é um grammar nazi.
Hei de escrever mais sobre o assunto, mas, se quiserem ir pensando nisto, espreitem este óptimo artigo, cuja leitura recomendo vivamente.
E lembre-se: um revisor de texto é alguém que gosta de autores e de palavras, não é um grammar nazi.
Hei de escrever mais sobre o assunto, mas, se quiserem ir pensando nisto, espreitem este óptimo artigo, cuja leitura recomendo vivamente.
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