«O universo é feito de histórias, não de átomos»,
disse Muriel Rukeyser.
Assim começa este
artigo no site Brain Pickings (um dos meus preferidos) sobre o
valor que conferimos às histórias. Elas não têm apenas um valor emocional ou
intelectual, também se traduzem em dinheiro — na forma de royalties ou
noutra.
As marcas, os media ou os políticos, por
exemplo, são mestres na arte de converter as suas narrativas em ações alheias.
Todos o sabemos, todos o sentimos e todos alinhamos.
Apesar disso, Rob Walker e Joshua Glenn decidiram
fazer uma experiência para o demonstrar. A sua hipótese era a de que as
histórias são tão poderosas que o seu efeito no valor subjetivo atribuído a um objeto
pode ser medido concretamente. Assim, pegaram em cem objetos insignificantes e
pediram a cem escritores que inventassem uma história para eles. Em seguida,
puseram os objetos à venda, no e-Bay, acompanhados da respectiva história. O
resultado? A tralha que compraram por 128,74 dólares foi vendida por um total de 3 612,51$.
Podem saber mais sobre o projeto no site Significant Objects e no livro (um
objeto com história sobre objetos com histórias) com o mesmo nome.
Pela minha parte, estou convencida de que o
universo é feito de átomos e de histórias. A história da matéria, das coisas, do que é, e da nossa relação com tudo
isso é a coisa mais fascinante da vida.
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