Para alguns será uma questão menor, mas a verdade é que somos bombardeados com publicidade diariamente, sendo contagiados por ela de muitas formas.
Se é certo que a publicidade visual goza de alguma elasticidade no que toca a regras de estilo em virtude dos efeitos que pretende alcançar (escrever tudo em maiúsculas para conseguir maior impacto ou partir as linhas em vez de usar vírgulas, por exemplo), também é verdade que não se deve escusar a cumprir os mínimos de correção.
Se é certo que a publicidade visual goza de alguma elasticidade no que toca a regras de estilo em virtude dos efeitos que pretende alcançar (escrever tudo em maiúsculas para conseguir maior impacto ou partir as linhas em vez de usar vírgulas, por exemplo), também é verdade que não se deve escusar a cumprir os mínimos de correção.
No exemplo acima, temos duas frases que não têm ponto final. Começam com maiúscula, contêm uma ideia completa, mas depois falta-lhes o ponto. Na segunda frase é ainda mais tolo, pois até já há uma vírgula!
Na rodela em que se diz que o produto é o n.º 1, falta o ponto entre N e º. Não custava nada lá tê-lo posto. Em nada estorvava o grafismo e (mesmo que estorvasse!...) escrevia-se em bom português.
A publicidade chega a milhares de pessoas. É uma oportunidade para ensinar, deixar uma marca positiva, de mostrar como se faz. Se não se está preocupado com o consumidor (e somos todos consumidores de publicidade, pois é quase impossível fugir-lhe), então pense-se nas vantagens para o anunciante, a agência, etc., em fazer um trabalho bem feito.
A forma da mensagem é importante. Não cumprir os mínimos é uma vergonha para o emissor e, no fim de contas, uma falta de respeito para com o destinatário.