Depois disto
e disto,
dá mesmo vontade, não é?...
26/10/2012
24/10/2012
Do pendatismo
Sim, sim, ainda estou a braços com o tal projeto, e o «balanço» ficará mais para diante, mas tropecei no seguinte vídeo e não podia deixar de o vir pôr aqui:
Embora não concorde inteiramente com tudo o que Stephen Fry diz, sem dúvida que tem razão na maioria dos aspetos. Acredito que a correção existe e que é importante mantê-la por vários motivos, mas também sei que o pedantismo em relação à linguagem é quase sempre tolice. O contexto e o discernimento são tão ou mais importantes do que A Forma e a adequação deve imperar.
Ser-se exigente é óptimo — eu diria obrigatório —, ser-se polícia é parvo (até porque, segundo a Primeira Lei da Picuinhice, nunca se está tão propenso a cometer um erro como quando se aponta o erro de outra pessoa).
Condenar severamente ou troçar é sempre poucochinho e imaturo, a não ser que o caso assim o exija ou que isso seja feito com muita graça. Contudo, mesmo que rejeitemos a ideia de «correção», há que reconhecer que há modos mais adequados de comunicar do que outros. Ter critérios é sinal de inteligência, ser-se compreensivo também. As duas coisas podem e devem coexistir.
E lembre-se: um revisor de texto é alguém que gosta de autores e de palavras, não é um grammar nazi.
Hei de escrever mais sobre o assunto, mas, se quiserem ir pensando nisto, espreitem este óptimo artigo, cuja leitura recomendo vivamente.
E lembre-se: um revisor de texto é alguém que gosta de autores e de palavras, não é um grammar nazi.
Hei de escrever mais sobre o assunto, mas, se quiserem ir pensando nisto, espreitem este óptimo artigo, cuja leitura recomendo vivamente.
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16/10/2012
Intervalo
Estou com um grande projeto em mãos, daí o silêncio. Em breve darei novidades, provavelmente em forma de balanço. Até lá, fiquem com uma musiquinha:
09/10/2012
Ócios do ofício
A meio de uma leitura despreocupada, tropeço na expressão latina ex officio, que significa «por obrigação, por dever do cargo». De repente, fez-se luz. Ex officio --> «ossos do ofício»!
Não a vi corroborada em nenhuma das fontes consultadas, mas a explicação só pode ser essa (até porque parece não haver outra). Ainda que os «ossos» sejam o esqueleto, a estrutura, a constituição de alguma coisa, a metáfora é um tanto rebuscada. Já um encolher de ombros acompanhado de um «ex officio, faz parte» resignado que passou a «ossos do ofício, paciência» parece muito mais natural.
Será que tenho razão? Seja como for, é divertido pensar que posso ter descoberto alguma coisa.
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04/10/2012
Quem sai aos seus...
Depois de ter escrito o post anterior, fui pesquisar o nome da agência responsável pela campanha da Moche. Ao que parece, é a agência O Escritório*, de que faz parte o meu primo Tiago Canas Mendes. Feliz coincidência. Ou talvez não. :)
*Também responsável pela fantástica imagem do canal 180.
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Boa publicidade
Há muita coisa que separa um bom texto publicitário de um mau. A principal diferença é que o bom texto resulta.
Nos últimos dias, reparei nos MUPI* da Moche (operadora de telemóvel pertencente à TMN, destinada ao público jovem). A comunicação da marca, no geral, está muito bem concebida, mas estes cartazes são especialmente certeiros. A mensagem não podia ser mais clara e adequada ao destinatário. É engraçada e fica no ouvido. E quem não gosta de um asterisco que diz que grátis é mesmo grátis?
Isto não é propriamente dinamite cerebral, mas alegra o dia e eleva a fasquia para a concorrência. Se vamos ser bombardeados com publicidade a toda a hora, ao menos que seja competente e tenha piada.
*Mobiliário urbano para informação.
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